segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Ainda em Granada...

Como prometido ontem há tanto tempo que ninguém mais lembra, cá estou eu para mais um post. Disse que contaria, antes, o meu primeiro fim de semana em Granada porque ele influenciou muito a minha volta à cidade. Acontece que, no dia em que as aulas começaram, já conheci umas brasileiras gente boa e, contando de quando tinha chegado à Espanha e do que havia feito até então, falei do "walking tour" pelas cavernas hippies do Sacromonte. Elas ficaram muito afins de ir e, já que não tinham nada programado para o fim de semana, decidiram que iriam a Granada. Resolvi ir junto porque, no fim de semana anterior, não tinha conseguido ir à Alhambra e todas as pessoas para quem eu falei isso disseram que eu deveria voltar lá para visitar os palácios. Sendo assim, compramos passagem, reservamos albergue, agendamos a visita e, na sexta, logo depois da aula, fomos direto para a estação de ônibus esperar a hora de partirmos para Granada.

Assim que chegamos, fizemos o check-in e saímos para comer, já que estávamos morrendo de fome e tínhamos um "pub crawl"* a vista :P Tentamos ir no restaurante chinês onde tinha ido no fim de semana anterior, mas estava lotado. Procuramos algum outro de tapas por perto, mas a fome era tanta que acabamos entrando no mais arrumadinho que tinha na mesma rua.

Prato de tapas delícia =D

Fizemos nossos pedidos, regados, basicamente, a vinho tinto (ai, delícia!), e logo o garçom trouxe dois pratos feito esse aí de cima. Confesso que devorei a parte que me cabia desse minifúndio (gordinha mode on full time) e não prestei muita atenção a que carne era, mas quase certeza que era porco. Depois vieram os nossos pratos, os quais não foram fotografados porque ninguém levou câmera pro restaurante e, quando chegaram, todos os celulares já tinham morrido ehehehe Mas tava tudo uma delícia!


Depois de uma parada técnica em nosso quarto no albergue, descemos pra nos juntar à galera que também ia pro "pub crawl". O primeiro "chupito" foi logo no bar do hostel e, pelo que provamos, a noite prometia! Saímos de lá, passamos por mais dois bares, também com "chupitos" grátis, e, por último, fomos para a "Camborio", uma discoteca que funciona em uma caverna do bairro hippie.

Chupitos

Uma coisa que só depois descobri é que a noite espanhola só começa às 3 da manhã. Isso quer dizer que, até chegarmos à boate, os bares estavam bem caidinhos e até pensamos que o pub crawl ia ser um fiasco. A boate, por sua vez, tava lotada e só fomos embora porque tínhamos que acordar cedo para visitar a Alhambra no dia seguinte.

Alhambra e Flamenco

No sábado, acordamos cedo, pois tínhamos que estar na Alhambra às 10h. Tomamos café da manhã no hostel e fomos direto, descobrir por que tanto falavam desse lugar. É um conjunto de palácios da época em que os árabes dominavam a região da Andaluzia (a província de Granada foi a última a ser conquistada pelos reis cristãos), com uma arquitetura linda e jardins belíssimos e super agradáveis no verão, acredito - é, porque foram planejados para o calor, só que aqui é inverno e em Granada faz um frio desgraçado ahahahaha

Granada vista de dentro da Alhambra - no canto direito da foto, um pedaço da muralha que cercava a cidade


Pequeno jardim dentro do Palácio

Apesar de dizerem que os opostos se atraem, eu tenho um talento natural para encontrar meus iguais. Isso quer dizer que, além de serem gente boa (ou o são justamente por isso), as brasileiras também são umas gordinhas de marca maior =D ahahaha Confesso que pulamos (ou fizemos muito rapidamente) a visita a algumas partes dos palácios e dos jardins do Generalife porque estávamos com muita fome e queríamos voltar logo para a cidade - além do mais, as meninas tinham que estar no albergue às 15h para fazer o tão esperado walking tour.

Fomos almoçar num restaurante de tapas que o recepcionista do albergue havia indicado na noite anterior, mas estávamos com fome demais para procurar. É o "Babel", que tem esse nome justamente por ter comidas "do mundo todo" e, quando pedimos uma bebida, podemos escolher o que queremos comer. Comemos MUITO! Vocês não têm noção. E a concentração foi tanta que nem foto dos pratos fizemos - se bem que o que valia uma foto, mesmo, era a nossa cara quando, finalmente, pedimos uma refeição e veio uma porção gigante :P

Voltamos para o hostel e eu aproveitei para descansar enquanto as meninas faziam o passeio que eu já tinha feito. Sabe-se lá por que, o guia resolveu que não ia fazer o passeio naquele dia e elas resolveram sair para andar sozinhas

Quando voltaram, descasaram um pouco e, de tanto eu pentelhar para sairmos (já que tinha descansado a tarde toda ;)), fomos para uma tetería antes de irmos para o flamenco. Uma tetería é uma casa de chá, árabe, onde se pode fumar cachimba (narguilé ou shisha, dá igual). Quase grito de alegria quando vi no cardápio que tinham VITAMINA DE ABACATE! =D Pedi na hora, mas nada se compara à que Nanda faz lá em casa <3 Tava gostosa, mas muito rala e passava longe a possibilidade de tomar a colheradas.

Para terminar a noite, fomos ver o flamenco "mais barato e menos turístico" que podíamos ir ehehehe Era pertinho de onde estávamos, um lugar pequeno, também num tipo de "caverna", e gostei muito do que vi. Pedimos sangria e mais comida. Dessa vez, as tapas não acompanhavam as bebidas e tivemos que pagar por elas.

Las chicas - Thaís (SP), yo, Amanda (BA), Ju (RS), Sabrina (RJ) e Clarice, que mora na Madalena, do ladinho de casa :P

Sobre o show, não tenho muitos recursos técnicos para comentar. Só sei dizer que gostei do que vi e que as partes em que a mulher dança são bem mais legais que as partes em que só tem o cara cantando. Consegui entender algumas coisas das letras e é muuuuuuuuuuuuita roedeira! ahahahaha

O cantor e a bailarina, que tá escondendo o cara que tá ownando muito na "guitarra flamenca" - foto por Amanda

Continua...

---
*Traduzindo: de bar em bar

Nenhum comentário:

Postar um comentário